quinta-feira, 3 de novembro de 2011

Salve Jorge, o menino grapiúna

Jorge Amado nasceu em 10 de agosto de 1912 em Ferradas distrito do município de Itabuna na Bahia. Certa vez fez questão de esclarecer: “Sou itabunense, um grapiúna da região do cacau!”. Jorge viveu grande parte da sua infância na cidade de Ilhéus e por isso se considerava um menino de duas cidades.

Aos 11 anos de idade, o menino grapiúna foi para Salvador estudar no colégio dos padres jesuítas. Lá conheceu o padre Cabral que o influenciou bastante por ter um estilo alternativo de ensinar e emprestar-lhe bons livros. Padre Cabral era um professor diferente que não ensinava regras gramaticais, mas, lia maravilhosos textos para seus alunos. Este professor além de padre era um profeta, pois ao ler uma redação de Jorge, declarou: “Esse vai ser escritor!”. E a profecia se cumpriu, o menino escreveu muitos romances recheados de personagens marginalizados e fora dos padrões sociais. Jorge Amado partiu em 6 de agosto de 2001, mas deixou conosco Pedro Bala, Balduíno, Gabriela, Tieta, Dona Flor dentre outros para nos divertir.

Salve Jorge! Esta tem sido a saudação nas terras baianas nestes dias que antecedem o seu centenário. E o Instituto de Educação Régis Pacheco - IERP, também dá a sua saudação proporcionando aos seus alunos um mergulho na maravilhosa denúncia, a obra Capitães da Areia. E por ser uma denúncia, a obra foi queimada em praça pública no ano de 1937, ano de sua publicação. Capitães da Areia é do século passado, mas é tão atual...

A vida e obra de Jorge Amado nos fazem um convite que soa assim nos quatro cantos do mundo: “Vem ver a Bahia vem ver de amor de cacau de dendê, de brancos e negros vem ver, de muitos amores vem ver...”

Salve Jorge, nosso Amado grapiúna!

(Glauce Souza)


Obs: Nos dias 03, 10, 17 e 24 , de novembro, às 13h na biblioteca do IERP, o Subprojeto de Letras do PIBID estará ministrando oficinas de leitura sobre o livro Capitães da Areia. É o projeto Novembro com o AMADO Jorge. Participe!!!


quarta-feira, 26 de outubro de 2011

O ENSINO DA LEITURA E DA ESCRITA

RESENHA. BRITTO, L.P.L. O ensino da leitura e da escrita numa perspectiva transdisciplinar. IN: Práticas de letramento no ensino, leitura, escrita e discurso. (ORG) CORREA, A. Djane e SALEH, P.B. Oliveira de. Ed. UEPG. Paraná, 2007 p.53/77.

Edineia Azevedo[i]

Joelma Senna[ii]

Luiz Percival Leme Britto é doutor em linguística pelo Instituto de Linguagem da UNICAMP e atua no campo da educação e linguagem. Atualmente é professor da Universidade de Sorocaba no curso de Letras e no programa de pós-graduação em educação. Entre suas publicações estão os livros Contra o consenso, Cultura escrita e diversos artigos sobre ensino de língua, educação, formação universitária e cultura escrita, abordando o direito de ler como um fundamento de cidadania. Em seu artigo O ensino da leitura e da escrita numa perspectiva transdisciplinar, defende uma educação organizada em torno de eixos temáticos e vinculada aos interesses comunitários locais para o ensino de Língua Portuguesa. Para o autor, o debate atual em torno do que fazer na e da disciplina de Língua Portuguesa na educação regular vem se reproduzindo sem avanços significativos desde o surgimento da linguística como campo de pesquisa no Brasil em 1970.

A partir desse debate surgiram novas propostas para o ensino de língua, de redação e de literatura marcadas pelos pressupostos da linguística entre elas a proposta de partir do texto, consubstanciado em práticas de escrita e análise linguística. Todavia, a disciplina de Língua Portuguesa nessa perspectiva (apresentada pelo autor como impossível na lógica disciplinar) ficava sem conteúdo específico se considerar a forma de organização das práticas didáticas no espaço escolar, tendo prevalecido a perspectiva de que a função da educação linguística é o ensino de Língua Padrão.

Segundo Britto, o problema dos embates no ensino de Língua Portuguesa no Brasil se restringe a uma questão metodológica, uma nova forma de se organizar e ensinar os mesmos conteúdos disciplinares e os métodos utilizados mas, que não se tem clareza do que seria um novo conteúdo. Assim, ele atribui duas razões para tal contradição: a crise do modelo enciclopédico de educação escolar e a manutenção de uma produção centrada na disciplina, o que acaba gerando a indefinição do objeto de ensino e ainda, permitindo a reprodução de conteúdos e práticas tradicionalistas. Dentro desse contexto, Britto reconhece o paradoxo que caracteriza a crise escolar: se por um lado a escola é uma instituição necessária aos moldes de organização da sociedade contemporânea, por outro ela acaba agindo contra os modos de organização social e de produção, circulação do conhecimento, como também da integridade individual e coletiva dessa mesma sociedade. Para usar o termo do autor, ela é anacrônica.

O professor argumenta que o problema está na falta de uma alternativa de educação consolidada e que, qualquer novo modelo criado a partir do existente acaba reproduzindo as bases da educação tradicional escolar, com função apenas paliativa. Ele aponta a educação transdisciplinar como sendo a mais consistente na elaboração de um novo objeto de ensino, visto que essa orientação não limita-se ao conteúdo de uma disciplina apenas, mas se relaciona com diferentes saberes disciplinares, os quais perdem suas especificidades para a constituição de um novo campo do saber.

Percival destaca ainda a impossibilidade de neutralidade no discurso pedagógico e embasado nas ideias do educador Paulo Freire enfatiza a importância da não separação da educação e da política para o exercício crítico da capacidade de aprender e para o desenvolvimento da curiosidade epistemológica no processo de ensino. É na maior experiência que os educadores tem com os discursos formalizados pela cultura escrita que se sustenta a ação pedagógica. O educador e o educando embora diferentes, aprendem um com o outro, fazendo do conhecimento em equipe um processo responsável pela produção de sentido entre teoria e prática.

Considerando a análise anterior, o autor propõe alguns princípios diretivos do ensino da leitura e da escrita. Para ele, o principal aspecto a considerar é que o trabalho com a escrita e a leitura ocorra continuamente ao longo das atividades escolares. Sugere a organização da leitura e a preparação de intervenções do que e de como se pretende fazer produção de roteiros, síntese e resumo, dentre outras formas de técnicas utilizadas para melhorar a compreensão do que foi lido. Britto argumenta ainda que, para haver mudanças significativas nessa pesrpectiva, a escola precisa aceitar que a responsabilidade de ensino da leitura e da escrita seja de todos, visto que suas práticas fazem parte das atividades de todas as disciplinas, cabendo ao professor de língua portuguesa as questões especificamente de linguística e literatura.

O linguista defende a introdução de textos diversos no roteiro de leituras, não só o que seria de interesse dos alunos, mas todo tipo de textos, organizando, assim, um acervo com estes materiais de leitura. O mesmo que se pretende com a leitura deve-se por em prática com a escrita, pois o hábito de escrever deve ser diário e constante, e isto exige investimento por parte do educando. Com o processo pedagógico sugerido por Britto, acredita-se que a partir da organização de leitura o educando vai conhecendo as características dos gêneros textuais, suas finalidades e os meios de circulação.

Nas perspectivas apontadas acima, o autor apresenta alguns referenciais que podem orientar o trabalho com leitura e escrita. Assegura que ler não se resume a um processo de decodificação, supondo a participação em eventos de produção de sentido mediado pelo texto escrito e a compreensão do mesmo. E ainda, a importância de considerar atividades complementares como leitura autônoma e assistida.

Considerando os tipos de atividades e suas finalidades, o leitor tem que assumir uma postura própria de conduta com o texto. A ação educativa incorre na busca de estratégias para que o educando se torne capaz de, na leitura de diferentes gêneros, detectar o tema, associar o texto aos contextos possíveis, identificar a tese, dentre outras características existentes. Todo esse processo implica conhecer, entre outras coisas, a organização formal de um texto e as estratégias de argumentação.

As leituras de estudo e de trabalho são as que mais exigem organização e monitoração. O trabalho de leitura em função da tarefa e de seus interesses implica saber fazer marcação de textos, comentários de margem, recortes, seleção de fragmentos, esquemas, roteiros de leituras e resumos. Além dessas dicas de organização e esquematização de leitura, o artigo aponta estratégias de uso da escrita, que vai desde a identificação de palavras chaves até redação de frases síntese. Britto chama a atenção também para a diferenciação entre produção textual e redação e afirma que escrevemos menos do que lemos, e que essas escritas às vezes são pessoais, outras profissionais, havendo nesta uma maior preocupação com as convenções da escrita. Para a redação de textos variados, o linguista chama a atenção para algumas regras, considerando o gênero, o veículo, o meio de circulação e o interlocutor; dentre elas, planejar a ação, estabelecer objetivo, reunir e selecionar argumentos.

O autor também chama a atenção para a fala pública, o uso da escrita como suporte da oralidade e considera a capacidade de falar em público primordial em muitas atividades. Assim como alguns textos escritos, há textos falados que se submetem a certas convenções, ao fazer um pronunciamento em público a pessoa deve se apoiar em textos escritos. No texto oral, mais importante do que falar conforme a norma canônica é considerar a situação e o interlocutor. O orador deve ter dentre outras habilidades, o domínio do discurso, fazer planejamento da ação e usar recursos técnicos. Os recursos e as estratégias pedagógicas também são úteis no desenvolvimento do domínio da fala, análise de vídeo gravado, simulação de situação de público e atividade de descontração.

Em suma, para Britto, o domínio dos recursos da escrita se adquire no uso e na reflexão sobre o uso. Para isso, ensinar a ler e escrever não pode ser regido por regras e normas de bem falar, desrespeitando os conhecimentos prévios do educando. O objetivo principal deve ser a orientação para que o educando desenvolva o melhor possível a capacidade de ler e escrever bem. Esta educação deve ter uma proposta humanista, capaz de transformar, desatrelada das convenções. Afinal, estamos educando para desenvolver competências e habilidades que sejam úteis no futuro e o avanço da tecnologia criou novas habilidades e possibilidades de ensino/aprendizagem, o educador precisa estar atento ao fato de que o aluno chega à escola com conhecimentos linguísticos anteriores que devem ser respeitados.

As praticas pedagógicas atuais precisam atender a uma nova realidade, o aluno precisa estar habilitado para lidar com situações, complexas de leitura e escrita, e o professor, por sua vez, preparado para os novos desafios que o ensino de língua aponta. O mesmo deve levar o aluno a usar o que sabe para resolver questões reais. Concluímos, ratificando que o texto fomenta as discussões em torno do ensino de Língua Portuguesa na atualidade e que, de fato, é um achado para pesquisadores, estudantes e professores da área de ciências humanas e de ciências afins, preocupados em abordar a questão da leitura e da escrita na sala de aula numa perspectiva transdisciplinar.



[i] Graduanda em Letras pela Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia - UESB Campus de Jequié-BA. Bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação á Docência - PIBID/UESB, Subprojeto de letras, campo de atuação colégio Estadual Luiz Viana Filho – CELVF Jequié – Bahia.

[ii] Graduanda em Letras pela Universidade Estadual do sudoeste da Bahia - UESB Campus de Jequié-BA. Bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação á Docência - PIBID/UESB, Subprojeto de letras, campo de atuação Instituto de Educação Regis Pacheco – IERP Jequié – Bahia.

segunda-feira, 8 de agosto de 2011

I ENID na UEPB: nós fomos

O I encontro nacional de iniciação à docência( I ENID) em Campina Grande pela UEPB, realizado nos dias 4, 5 e 6 de agosto, teve a participação dos bolsistas e supervisora do pibid letras jequié na escola conveniada, Luiz Vianna.
Nossa participação consistiu em 3 comunicações orais e`1 minicurso. A troca , o intercâmbio entre Bahia, Ceará, Pernambuco e Paraíba(os estados que se fizeram presentes no encontro) foi muito significativa para tanto reafirmar nossas práticas(estamos no caminho certo) como para trazer novas idéias.
Fizemos bonito. Fomos elogiados e questionados, sondados e trocamos emails e contatos. Daí o pessoal da Paraíba nos instigar a pensar, ainda este ano, no nosso encontro aqui em Jequié.
Quem topa?

Adriana Barbosa

terça-feira, 5 de julho de 2011

Sai a 1ª edição do Jornal Ti-ti-ti do IERP


Subprojeto de Letras do Instituto de Educação Régis Pacheco conclui semestre de 2011 com a publicação da primeira edição do Jornal Ti-ti-ti do IERP.

Por: Gal

quarta-feira, 8 de junho de 2011

# SOBRE AVALIAÇÃO

Repetir simplesmente, fazer muitas tarefas, não é suficiente para a compreensão do educando. É necessária a tomada de consciência sobre o que se executa(...) Ou seja, compreender não significa repetir ou memorizar, mas descobrir as razões das coisas, numa compreensão progressiva nas noções(HOFFMANN)

Baseada em Piaget esse conceito de compreensão definido por Jussara Hoffmann ajuda-nos a entender o porquê de muitos falantes do português,após oito anos de escola,sairem com a impressão de não saber Português. Certamente o método ao qual foram submetidos para a aprendizagem da língua materna ainda não oportuniza a tomada de consciência sobre o objeto língua, pois como nos orienta Perini:
Nas aulas de gramática, somos convidados a aprender, e muitas vezes decorar resultados, não se cogita do método que levou à obtenção desses resultados(...) O professor nunca precisa justificar a análise que ensina, tem apenas que reproduzi-la. (...) Não é e de se espantar que os alunos( e os professores, que também são vítimas do sistema) não saibam gramática.

Sem uma perspectiva cientifica em relação à modalidade padrão da língua(sua gramática) não se estuda , descreve e explica os fatos da língua, logo não se aprende. O que recebemos são prescrições de uso a serem memorizadas. E desse modo, quando memorizamos, passamos no teste de múltipla escolha, mas não utilizamos como recursos linguisticos na nossa produção textual. Desse modo, não aplicamos/usamos a gramática da lingua quando mais deveríamos: em situações de escrita formal.

Exigir que nossa aluno tenha boa memória para listas classificatórias das palavras e das orações não garante que ele de fato compreenda sua própria lingua materna.Desse modo, as avaliações(provas, trabalhos e testes) revelam nosso conceito de língua e o que consideramos fundamental no ensino dessa disciplina.

Movidos por essas idéias cabe uma auto-análise: temos corrigido ou avaliado nossos alunos?

por: Adriana Barbosa

Referências bibliográficas:
Grama'tica do Portugues Brasileiro - PERINI
Avaliação. Mito & Desafio - HOFFMANN

sábado, 4 de junho de 2011

"O que é ensinar Língua Portuguesa?"



Mudança para o Ensino da Língua Portuguesa

Compreender, praticar e produzir

Na entrevista de seleção do PIBID – Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência, me deparei com uma pergunta, até então nunca feita à mim, nem mesmo por meus queridos professores das disciplinas de Língua Portuguesa do curso de Letras da UESB – Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia, campus de Jequié. A pergunta feita foi: “O que é ensinar Língua Portuguesa?”. Desde aquele dia este questionamento me acompanha como também segue todos os discentes selecionados no programa.

Tentando buscar a resposta à esta pergunta, que passou a perturbar a nossa mente, retomamos algumas leituras e descobrimos outras, dentre elas temos nos deleitado nas propostas da discussão sobre a língua feita por Marcos Bagno, Mário Perini, Travaglia, Geraldi e Kato. Com estes estudos parece que estamos desvendando a questão. Consideramos que ensinar Língua Portuguesa é ensinar a ler e a escrever, ou seja, despertar no sujeito a competência comunicativa através de textos orais e escritos. Podemos dizer que o ensino da língua deve ser voltado a dois objetivos usar a língua e saber a respeito dela.

A polêmica surgida em nosso país mês passado, em torno da introdução da discussão da variedade lingüística em um capítulo do livro didático editado pelo MEC, é a prova de que o objetivo do ensino da Língua Portuguesa ainda não foi compreendido na nossa sociedade, pelo menos como propõe Geraldi e o PIBID. Marcos Bagno deixou isso claro no programa Observatório da imprensa da TV Brasil, em que se discutiu a questão polêmica do livro, quando ele repetiu indiretamente a pergunta que nos acompanha e confessou que há no nosso país um desconhecimento do que seja ensinar o português.

Confundir o ensino da gramática com o ensino da língua é uma prática que tem sido repetida há anos e é por isso que ainda surgem polêmicas como estas. Perini vai dizer que “a gramática diz como a língua deveria ser e não como a língua é de fato”, por isso é inadmissível para os gramatiqueiros aceitar que um livro de português mostre a língua como ela é. E se um simples capítulo que aborda sobre a variedade linguística causa tanto medo, ameaça e equívocos, compreendemos que mais do que nunca devemos continuar repensando o ensino da língua no nosso país, pois ele não anda tão bem.

Considero a atuação do PIBID no Instituto de Educação Régis Pacheco – IERP, como uma forma de repensar o ensino da língua. Isto se dá através das oficinas, oferecidas aos alunos da 2ª série do Ensino Médio, que tentam colocar em prática o uso da língua e o conhecimento da mesma através da construção de textos orais e escritos. Assim, tentamos desmistificar o conceito de que estudar língua é estudar gramática. Nossa proposta é o uso da gramática a serviço do texto.

Começamos a receber os textos escritos, dos alunos e agora mais uma pergunta surge para nos atormentar: como avaliá-los? Ainda não temos a resposta. Mas, o que sabemos por enquanto, é o que não devemos fazer com estes textos. Com toda certeza grifar os erros ortográficos e de concordância não é nossa proposta, pois esta prática simplesmente reafirma o que o professor de português não deve ser, caçador de “erros”, pois a sua prática deve se identificar muito mais com o exercício da pesquisa do que com a dinâmica de “erros e acertos” tão enfatizados nas aulas de Língua Portuguesa e reforçados por setores preconceituosos da sociedade.

Para se realizar um trabalho como este é necessário antes de mudar a prática, mudar a compreensão do objetivo do ensino da língua. Acredito que este é um passo para que os alunos comecem a compreendê-la como um objeto de pesquisa e comecem a perceber a sua função social. Talvez no Brasil, seja necessário mudar a compreensão (como fizemos), a prática (como estamos fazendo) e depois propor o material didático (como pretendemos).


Glauce Souza Santos (Pibideira do Subprojeto: A formação do professor de Língua Portuguesa. UESB)


Reportagem mostrada pela rede Globo sobre a livro didático: http://www.youtube.com/watch?v=lg-nl-2a7tU
Debate com Marcos Bagno no programa Observatório da imprensa da TV Brasil: http://www.youtube.com/watch?v=M4367cC9Cjo

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Como se aprende a escrever?

"A gente aprende a escrever lendo e escrevendo, e o recurso à gramática é, na melhor das hipóteses, uma coisa marginal." (Mário A. Perini)

Descobri isso com minha própria experiência com a leitura e a escrita. E comecei a divulgar essa ideia. Cheguei a falar numa sala que ensinei: A gente aprende a escrever escrevendo...
Eu só não sabia que Perini também pensava assim. Que bom!

Gal

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Resultado da eleição do nome do jornal

No dia 20/05/2011 à partir das 9:30h iníciou-se no Institudo de Educação Régis Pacheco - IERP, o processo eleitoral para escolha do nome do Jornal impresso que será produzido pela turma do 2º Ano do Ensino Médio.
A eleição foi apoiada e organizada pelo PIBID, sendo que as pibideiras Estefania da Conceição e Glauce Souza assumiram o papel de mesárias no processo.
Participaram desta eleição, os estudantes do 1º ao 3º Ano do E.M.
Foram inscritos para votação os seguintes nomes: Xereta, Agora, Mil Coisas e Ti-ti-ti.

Dados da votação

Total de alunos votantes

131

Ti-ti-ti

69 votos = 52,6%

Xereta

42 votos = 32%

Agora

10 votos= 7,6%

Mil coisas

10 votos = 7,6%

Margem de erro

0,2%


quarta-feira, 18 de maio de 2011

Visita ao anexo de Itajuru/Ba e realização de oficina em 17/05/2011































I intervenção 2011 no colégio Luiz Viana / Oficina: Deixe a vergonha de lado














Uma parceria entre os subprojetos de letras e Educação do campo realizada em 3 de maio de 2011

Artigo aceito para apresentação no I ENID/ UEPB

REPENSANDO O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: DESAFIOS E POSSIBILIDADES

Ianderléia de Oliveira1, Ademário de Carvalho2, Queiciane Araújo3.



Orientadora: Profª. Drª Maria Adriana Abreu Barbosa


1Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia-UESB/Departamento de Ciência Humanas e Letras/Colégio Estadual Luís Viana Filho.



2Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia-UESB/Departamento de Ciência Humanas e Letras/Colégio Estadual Luís Viana Filho.

3Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia-UESB/Departamento de Ciência Humanas e Letras/Colégio Estadual Luís Viana Filho.

RESUMO: A fim de ressignificar o ensino de língua portuguesa, este estudo abordará o conceito de língua embasado nas visões de TRAVAGLIA (2001), POSSENTI (1996) e PERINI (1995) e à luz de discussões realizadas em encontros do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID) da UESB – Campus de Jequié, no subprojeto de Letras. Nosso desafio concentra-se em proporcionar aos alunos um novo olhar do ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa através de oficinas realizadas no Colégio Estadual Luiz Viana Filho, em que buscamos repensar o uso da língua na contemporaneidade, posto seus desafios e suas possibilidades de ressignificá-la, trabalhando com novas metodologias de abordagem textual. A inserção do PIBID no colégio nos possibilitou valorizar o contexto da escola como um espaço de produção teórica, de trabalho intelectual e de desenvolvimento de habilidades docentes, além de oferecer aos estudantes o aperfeiçoamento de suas competências comunicativas.




Palavras-chave: ressignificar; ensino; língua.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

TRABALHO APROVADO PARA APRESENTAÇÃO NO I ENCONTRO NACIONAL DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - ENID UEPB / PARAÍBA

O PAPEL DA LINGUAGEM NA CONSTRUÇÃO DE ESTEREÓTIPOS





Edineia Santos Azevedo[1]



Fernanda Silva Santos[2]



Orientadora: Adriana Maria Abreu Barbosa[3]







RESUMO: Este trabalho é resultado de ações desenvolvidas no Colégio Estadual Luiz Viana Filho – Jequié/Bahia, a partir da nossa atuação no subprojeto de letras: O Processo Formativo do Professor de Língua Portuguesa na Microrrede Ensino-Aprendizagem-Formação – PIBID/UESB, que tem como objetivo oferecer aos futuros educadores uma formação fundamentada em práticas educativas, consequentemente, ressignificar o ensino de língua portuguesa. O texto aborda o papel da linguagem na construção e veiculação de ideologias e estereótipos no ambiente escolar e aponta entre outros o preconceito lingüístico como o mais frequente entre o grupo de alunos inscritos neste projeto na escola em questão. Apoiando-se nas teorias dos sócio-interacionistas BAGNO (1999), BAKHTIN (1995) e FIORIN (2007), nosso objetivo é questionar as relações entre escola, ideologia e estereótipos e pensar uma possível solução para as situações que envolvem preconceito no uso da linguagem e no ensino de língua portuguesa.





Palavras Chave: Linguagem; estereótipos; ideologia; Língua Portugeusa







1 Graduanda do VI semestre do curso de letras Jequié e bolsista do Subprojeto de Letras "O Processo Formativo do Professor de Língua Portuguesa na Microrrede Ensino-Aprendizagem-Formação" vinculado ao PIBID/UESB, finaciado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES.



2 Graduanda do VI Semestre do curso de Letras/UESB - Jequié e bolsista do Subprojeto de Letras "O Processo Formativo do Professor de Língua Portuguesa na Microrrede Ensino-Aprendizagem-Formação" vinculado ao PIBID/UESB, financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES.





3 Doutora em Semiologia pela UFRJ. Professora Adjunta da UESB -Campus de Jequié. Pesquisadora na área de Teorias do discurso com ênfase em produção textual e identidade de gênero e coordenadora do Subprojeto de Letras "O Processo Formativo do Professor de Língua Portuguesa na Microrrede Ensino-Aprendizagem-Formação" vinculado ao PIBID/UESB, financiado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES.

sábado, 30 de abril de 2011

O PIBID LETRAS NA ESTRADA

EM MAIO SERÃO:

1 MINICURSO E 3 COMUNICAÇÕES ORAIS NA UEPB-CAMPINA GRANDE

EM JUNHO SERÁ
1 COMUNICAÇÃO ORAL NA UFU- UBERLÂNDIA

ninguém segura mais a gente kkkkkk

DEIXANDO A VERGONHA DE LADO

dia 3/5 14h no colégio Luis Viana, Os subprojetos de Letras e Educação do Campo estarão ministrando a oficina DEIXANDO A VERGONHA DE LADO

Essa oficina vai , entre outras coisas, refletir sobre o poder da comunicação em nossas vidas...

Aproveitamos a oportunidade para celebrar a LIBERDADE DE EXPRESSÃO SEMPRE!

terça-feira, 12 de abril de 2011

Cronograma de atividades

ABRIL
DIA 12 Concluir Artigos
DIA 14 Concluir Artigos
DIA 19 Encontro no IERP as 16 horas para discutir o texto "Cultura Escolar"
DIA 21 FERIADO
DIA 26 Planejamento junto com pibideiro de Pedagogia
DIA 28 Planejamento junto com pibideiro de Pedagogia


MAIO
DIA 03 Início das oficinas às 14 horas e às 16 horas reunião com todo o grupo no Luiz Viana
DIA 11 Participação no AC, para discutir o texto " Cultura escolar "

segunda-feira, 14 de março de 2011

Cordel da microrrede PIBID


Você que estuda no IERP
Precisa conhecer
A grande novidade
Que chegou pra enriquecer.

O PIBID é um programa
E ajuda relacionar
Nossa Universidade
A comunidade escolar.

Ele pensa no ensino
Aprendizagem e formação
Convidamos você
Pra fazer parte desta ação.

E nós viemos da UESB
Com o intuito de falar
Que o que vamos fazer aqui
Não é reforço escolar.

Serão várias oficinas
Nas áreas do saber
Que vão ajudar
Na forma de aprender.

Matemática, português
Biologia, pedagogia
Você vai perceber
Que não é nenhuma magia.

E o pré-requisito pra poder
se inscrever
Basta ser segundo ano
E ter vontade de aprender.


(Glauce Souza - Pibideira do subprojeto de Letras)

terça-feira, 1 de março de 2011

ENCONTRO DE PIBIDEIROS NO IERP

Hoje, reunidos pibideiros e pibideiras de Letras, Pedagogia, Matemática e Biologia no Ierp tivemos a oportunidade de saber um pouco mais sobre nosso projeto PIBID.
Muitas palavras-conceito foram repetidas e ecoam em nossos ouvidos atentos:
interdisciplinaridade, competências, situações-problema, pesquisação, etnografria, metas comuns, especificidades, conteúdos, saberes .....

Do encontro saímos com muitas idéias na cabeça (e sem uma câmera na mão, já que não iremos fazer um filme, mas bem que poderíamos tb) e um desafio constante: o queremos ser e o que podemos se como pibideiros do/no Ierp? Qual nosso papel na escola? Qual nosso papel como futuros docentes no mundo?

O encontro foi especial e muito motivador(superamos até o calor de Jequié), por isso é que eu ainda ponho fé na educação desse país. Cada um faz um pouquinho, erra um pouquinho pra depois acertar

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

Pibideiros de Letras em 2011

Com força total os pibideiros de letras se preparam para participar da Semana Pedagógica dos Colégio IERP e Luis Viana.

Vejam a agenda:

dia 31/01 o grupo estará reunido para planejamento da Semana Pedagógica do IERP
dia 01/02 o grupo estará reunido para planejamento da Semana Pedagógica do Luis Viana
dia 02/02 Semana Pedagógica do IERP - horário: 08:00 às 12:00
dia 03/02 Semana Pedagógica do Luis Viana - horário: 14:00